Existe uma forte conexão entre felicidade e ter um sentido de vida. A dificuldade está em descobrir qual o sentido de cada um. O caminho mais comum é a busca de grandes metas, normalmente consideradas nobres: erradicação da fome, pobreza, melhorar a educação entre outras. Assim, as pessoas procuram atividades ligadas a essas metas e, como recompensa, se espera a satisfação e felicidade, o que nem sempre acontece.
Entretanto, existe outro caminho mais sutil e, ao mesmo tempo, muito mais poderoso que vem sendo estudado pela psicologia positiva. Esse caminho é a busca dos nossos valores mais importantes, o que a psicologia positiva chama de “Forças de Caráter”. Segundo essa teoria, todos temos uma combinação de 24 forças de caráter, cada qual com intensidades diferentes. Quando experimentamos as de maior intensidade, tendemos a ser mais felizes e bem-sucedidos.
Por exemplo, uma pessoa que valoriza muito a inteligência social tende a ser mais feliz e bem-sucedida quando tem atividade profissional em que essa força está bastante presente. Claro que vale não exagerar na dose a fim de não ter efeito oposto.
É quase que intuitivo sermos mais felizes quando fazemos algo usando características que valorizamos e nas quais somos competentes. Afinal, a busca da felicidade se dá mais pela infinidade de pequenas interações com o mundo do que na busca de metas enormes e muitas vezes megalomaníacas.
Para saber mais sugiro o livro “O Poder das 24 Forças de Caráter, valorize e impulsione o seu melhor” e uma visita aos sites www.viacharacter.org (se souber inglês) ou www.geniantis.org/as-24forcas (em português).
Daniel Holzhacker
Psicólogo (CRP 06/127614)
www.holzpsicologia.com.br
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