Depressão:
Segundo o Psicoterapêuta Alexander Lowen, o estado depressivo se distingue de todos os demais estados emocionais como o estado incapaz de reagir ao ambiente. “Uma pessoa desanimada recuperará sua fé quando a situação mudar, uma pessoa abatida se erguerá novamente quando a causa de sua condição for removida, mas nada consegue criar uma reação na pessoa deprimida”.
(Lowen, A. O Corpo em Depressão)
Segundo o Psicoterapêuta Alexander Lowen, o estado depressivo se distingue de todos os demais estados emocionais como o estado incapaz de reagir ao ambiente. “Uma pessoa desanimada recuperará sua fé quando a situação mudar, uma pessoa abatida se erguerá novamente quando a causa de sua condição for removida, mas nada consegue criar uma reação na pessoa deprimida” (Lowen, A. O Corpo em Depressão) .
Mesmo os remédios modernos enfrentam grandes limitações. Apesar de serem importantes em momentos de forte crise para diminuir pelo menos um pouco a dor psíquica, quando consumidos por muito tempo (mais de dois a quatro anos dependendo do medicamento e dosagem) terminam por formar dependência e causar grandes problemas ao balanço neuroquímico no cérebro.
Além disso, frequentemente, há problemas com o diagnóstico de depressão. No seu livro Anatomy of an Epidemic, Robert Whitaker mostra que muitas vezes se confunde cansaços crônicos, estresses e tristezas passageiras (que poderiam ser tratadas sem a necessidade de medicação) com a depressão grave e cujo tratamento fica bem mais fácil com a utilização de medicamento.
Por isso, o terapeuta deve prestar atenção aos fatores que levaram à depressão. Ao não tomar este cuidado, pode-se utilizar medicamentos antidepressivos em doses maiores do que seria estritamente necessário, podendo levar ao desenvolvimento de tolerância da pessoa ao medicamento e a volta dos sintomas a não ser que as doses sejam aumentadas ou a medicação alterada, o que leva a mais efeitos colaterais.
Segundo Alexander Lowen “A irrealidade da atitude da pessoa deprimida é manifestada mais claramente pelo grau em que está sem contato com seu corpo. Há uma falta de autopercepção; não se vê a si mesmo como realmente é, uma vez que sua mente está focalizada numa imagem irreal. (...) A vida do seu corpo, que é a vida no presente, é considerada como irrelevante, uma vez que seus olhos estão num objetivo futuro que é o único que parece fazer sentido” (Lowen, A. O Corpo em Depressão).
O aumento da incidência de depressão na cultura moderna ocidental é resultado da busca de necessidades externas que em nada tem a ver com as necessidades básicas dos seres humanos, como o amor, a auto expressão e a liberdade, e pela perda de contato com si mesmo e com o presente, e o tratamento da depressão passa por reconstruir esse contato com si mesmo e com as necessidades internas básicas do ser humano.
Algumas pessoas são mais orientadas internamente e outras são mais orientadas externamente. Embora não sejam categorias absolutas, todas as pessoas tendem a uma das orientações. As pessoas mais orientadas internamente tendem a se conhecer melhor, fazendo afirmações mais específicas e que levam à ação sobre si mesmos, por exemplo, “estou com o corpo muito tenso e preciso reduzir minha carga de trabalho”. Essas são menos susceptíveis à depressão. As pessoas mais externamente orientadas tendem a se conhecer menos, fazendo afirmações mais gerais sobre si mesmas, por exemplo “preciso de amor”, e são mais susceptíveis à depressão.
O maior contato com si mesmo, essencial ao combate à depressão, também é o reencontro com o próprio corpo e a capacidade de senti-lo no aqui e agora, e são esses os principais objetivos da psicoterapia com pessoas que sofrem de depressão.
Se você está em uma situação semelhante e sente que precisa de um apoio profissional na sua jornada de volta a sua própria vida e crescimento pessoal, fique à vontade para me telefonar e agendar uma sessão.