Com a intensificação das campanhas eleitorais vemos o aumento da agressividade, que se expande para além da arena política afetando, assim, a saúde mental e relações sociais.
Aquela conversa, outrora com tom cordial, ameno, logo vira uma troca recheada de expressões raivosas, agressivas e irrefletidas. Muitas vezes impulsionadas pelas redes sociais e tomando dimensões devastadoras.
Ouvir continuamente discursos onde há muito ódio e ressentimento nos leva a nos identificarmos com esses sentimentos, o que faz mal para nossa saúde mental além de levar a rupturas familiares, de amizade e até nos negócios.
Será que vale a pena entrar em uma contenda política?
Quando o assunto é política é natural que as pessoas tenham pontos de vista diferentes e nessas diferenças incorrem os pontos de combustão.
A solução para evitar a explosão eminente é simples: permita que o outro seja exatamente isso, o outro.
Independentemente do seu posicionamento político, não danifique suas amizades e relações familiares. Lembre-se de que somos muito mais do que nossa posição política. Assim como não invalide toda uma pessoa devido a um aspecto com o qual você não concorda.
A opinião do outro é tão válida quanto a sua e, passada a temporada eleitoral, serão seus familiares e amigos que continuarão ali depois de silenciados os discursos inflamados desse período. Assim, não permita que campanhas e opiniões políticas te empobreçam no quesito mental e em seus relacionamentos.
Daniel Holzhacker
Psicólogo (CRP 06/127614)
www.holzpsicologia.com.br
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