Decisões importantes devem ser tomadas depois de bem consideradas e pensadas, ou seja, com o cérebro. Já perdi a conta de quantas histórias de decisões ruins tomadas em cima de raiva e mágoa – com o fígado.
O impressionante é que muitas dessas decisões são bastante relevantes: a venda ou não de uma casa depois de um divórcio; cortar relações com um pai, uma mãe ou um irmão depois de um conflito familiar. Tragicamente, os atos pós-decisão são difíceis de reverter, pois, mesmo que a raiva e mágoa passem, haverá resistência em admitir a má decisão. O mais provável é que a responsabilidade seja colocada no outro, que não lhe deu alternativa senão a ação tomada.
Se você está no lugar do tomador da decisão use o cérebro e não o fígado. Lembre-se de ponderar o mais logicamente possível. Se a emoção for muito forte espere alguns dias, converse com pessoas que não estejam tão envolvidas, considere os cenários e consequências que acompanham cada decisão. Agora, se você está na outra ponta, lembre-se que quem a tomou é livre para tal, assim como também responsável pelas consequências.
Daniel Holzhacker
Psicólogo (CRP 06/127614)
www.holzpsicologia.com.br
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