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Crianças não são armas.




Infelizmente, uma das consequências de longo prazo da pandemia foi o aumento do número de divórcios e brigas familiares. Embora seja uma consequência a nível mundial, no Brasil tem sido especialmente penoso. Afinal, temos na família a essência para a formação, educação e proteção das crianças e adolescentes. E, em meio as famílias divididas, vemos o uso dos filhos como armas para se atingir o ex-cônjuge através da alienação parental.


Tomados pelo ódio e vontade de vingança, pais e mães não percebem as feridas que causam nos filhos. São crianças e adolescentes abandonados e abusados fisica e emocionalmente por aqueles que os deveriam proteger. Assim, são transformados em armas para ferir o outro, e no processo, são muito machucados, muitas vezes para toda a vida. E, mesmo que no futuro consigam reatar boas relações com ambos os pais, o que dificilmente acontece, a confiança permanecerá abalada. A consequência? Adultos feridos incapazes de confiar, com comportamento neurótico e conflituoso com o mundo.


Alienação parental é crime difícil de provar, por isso o mais comum é o afastamento do pai ou mãe. Quem termina por pagar o pato são os filhos, que terão de lidar com o trauma e dores do abandono.



Daniel Holzhacker

Psicólogo (CRP 06/127614)

www.holzpsicologia.com.br

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