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Prudência: um realismo esperançoso e as lições de um desastre aéreo


A queda do avião que levava a equipe do Chapecoense deveria nos levar a questionar a supervalorização do pensamento positivo e do otimismo, tem levado pessoas naturalmente prudentes e com a capacidade e coragem para se preparar para o pior (apesar de esperar o melhor) a que questionar se há algo errado com eles, e nada poderia estar mais distante da verdade.


O que muitos normalmente chamam de pessimismo, e aqui chamo de prudência (ou um realismo com boa dose de esperança), é muito importante não apenas para a própria segurança nos mais diversos aspectos, mas também é algo importante para o próprio desenvolvimento pessoal e profissional.


Evidentemente, o exagero de prudência, a que chamamos de pessimismo, leva a grandes problemas também. O mundo se torna um lugar sombrio e perigoso, cheio de armadilhas e predadores, e uma pessoa nesse estado tende a ficar paralisado de medo (na área de negócios damos a isso o bonito nome de “Paralisia por Análise”), o que também é muito prejudicial ao próprio desenvolvimento.


Por outro lado, não levar em conta que as coisas podem dar errado, e que as vezes muitas coisas dão erradas ao mesmo tempo, podem ter consequências desastrosas, como mostrou a queda do avião em que estava a equipe do Chapecoense devido à falta de combustível.


Por isso, encontrar o ponto onde a prudência é suficientemente presente para a autopreservação e segurança, mas onde não há exageros que escureçam a vida e nos faça congelar de medo em um canto é muito importante, e frequentemente implica na procura de um profissional como um psicólogo ou um coach. Se esse for o seu caso, saiba que você não está só nessa dificuldade.


Daniel Holzhacker

Psicólogo (CRP 06/127614)

www.holzpsicologia.com.br

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